Harry Styles faz 30 anos: como o artista inglês foi de galã do One Direction a símbolo queer

Harry Styles faz 30 e chega à idade dos adultos como um millenial sexy, insinuante e com uma visão de moda "sem medo e sem limites", como definiu a revista Dazed, para a qual ele posou com roupas femininas, há um par de anos.

Longe da imagem estereotipada dos galãs de dez anos atrás, quando fazia parte da boy band One Direction, e próximo da ala mais progressista da geração com quem cresceu -movida a pautas sociais e defensora da liberdade de gênero-, Styles virou um símbolo queer.

Descoberto pelo produtor Simon Cowell na competição The X Factor, era tietado aos gritos por garotas de 10 a 20 anos, que se aglomeravam na porta de hotéis ou onde quer que ele estivesse. Isso há dez anos, exatamente em 2014.

Ao longo dos anos da One Direction, rumores davam conta que Harry e Louis Tomlison, ex-companheiro de banda, tinham um affair. "Larry" (junção dos nomes) bombava no Twitter (hoje X), era um asssunto comentado mundo afora, com exceção deles mesmos.

Harry nunca comentou sobre a sexualidade abertamente e diz nunca ter exposto também qualquer relacionamento.

Mas é fato que, após deixar a One Direction, adotou visual e posturas identificadas como gênero fluido e passou a cantar músicas como "Watermelon Sugar", uma verdadeira ode ao orgasmo feminino.

Diante desta transição, um pouco brusca na visão de alguns, ele foi acusado de praticar "queerbating", termo que, na internet, significa utilizar símbolos da cultura LGBTQIA+ só para a atrair a atenção do grupo.

Ao receber o Grammy por Melhor Álbum do Ano em 2023, deu um beijo no cantor escocês Lewis Capaldi e agradeceu o prêmio com um discurso criticado: "Isso não acontece muito com pessoas como eu".

Fato é que Harry foi de  galã a símbolo queer acompanhando a sua própria geração, que se abriu rapidamente a pautas sociais, de combate a homofobia e apoio a todas as formas de amor.